Tuesday, February 23, 2016

O que eu vejo

O que eu vejo



Vejo um mundo caótico, cada vez mais emaranhado em suas próprias desgraças. Vejo pessoas destruindo a Terra com sua ganância, com sua sede de poder. Vejo poderosos usando os fracos em seu próprio benefício. Sinto que nas trevas há conspirações, há traições esperando seu acontecer. Vejo nuvens de dúvidas, sinais de ódio, a maldade superando o bem. Vejo a esperança se esvair, aos poucos, do coração dos homens de boa vontade. Vejo a certeza do mal se fortalecer em plena luz do dia. Vejo sorrisos falsos, desculpas inaceitáveis, dissimulação na face de quem teria o poder de mudar. Vejo a natureza se contorcendo, tentando sobreviver ao ataque insano dos gananciosos. Vejo muita coisa ruim, eu vejo.
Vejo, porém, que há um pequeno sinal, débil e quase invisível, sendo emitido de almas boas e puras. Vejo a mãe natureza lutando para ser ela mesma. Vejo as espécies se reinventando para sobreviver. Vejo muitos humanos querendo lutar pelo que é certo. Vejo guerreiros, em várias frontes, se preparando para uma luta final, de desconhecido resultado. Os gritos de guerra ainda são fracos, mas já é possível ouvi-los. Vejo a natureza se revoltando, querendo prevalecer. Vejo brotar de novo o que já estava morto. Vejo, cá e lá, uma espécie considerada morta, reaparecer.

De manhã, quando o sol aparece, espalhando sua luz sobre as faces dos homens e sobre a face da terra, sinto uma estranha vibração dentro de mim. Sinto uma força que é maior do que todos nós. Sinto que vamos vencer. O que vejo, nesta hora, não é o caos. É a harmonia infinita, insuspeita, incrível, do bem. É a vitória das almas de bom coração, chegando, iluminando, junto com os raios do sol, a face da terra, a face dos inocentes, a face de nossos filhos, os filhos e netos dos homens de bem.







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