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Saturday, July 8, 2017

Os limites da idiotice humana



Os limites da idiotice humana


Costuma-se dizer que “querra é guerra”, embora ultimamente muita gente concorde que “a guerra é um inferno”. Às vezes, como no caso do Nazismo, e mais recentemente, no caso do ataque ao Word Trade Center, quase todos concordam que ela é necessária. Ainda assim, depois de algum tempo, elas se prolongam mais do que o necessário e evoluem para conflitos muito piores. Talvez sejam resquícios de nossa fase anterior à civilização.
O caso do Afeganistão é um desses. O povo lá é tão diferente, os costumes são tão estranhos para os ocidentais, que é duvidosa a validade de tentar impor nossos valores. Se esses são melhores que os deles, talvez seja o caso de esperar, ao invés de impô-los à força. Esse conflito, e a maioria dos americanos concorda, deveria ter terminado há muito tempo.
Há alguns dias atrás, ficamos sabendo que os aliados estão usando cães para penetrar nas áreas inimigas. Levam GPS, lanterna, e, aparentemente, até granadas. E o pior é que um deles foi capturado pelos talibãs. Esses últimos, é claro, fizeram questão de exibir, orgulhosos, o novo “prisioneiro de guerra”. O pobre animal ( parece que tem patente de “coronel”), confuso, lá estava no vídeo, rodeado por soldados inimigos, gritando palavras de ódio, ameaças, como se ele fosse um espião violento e cruel. Se não fosse triste e degradante, seria até cômica a atitude dos rebeldes do Afeganistão.

Os americanos também têm de aprender muito a respeito de lidar com o resto do mundo, não há dúvida. Entretanto, a atitude daqueles valentões, grosseiros, rodeando o cão, é muito ridícula  e nos faz pensar. Eles vão ter de evoluir muito, muito mesmo. Depois de alguns séculos, talvez consigam alcançar um ponto da civilização que se pareça com a do simpático cachorro. Talvez... Por enquanto, a “civilização canina” está dando de dez a zero neles...


A notícia (2)
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Tuesday, September 17, 2013

As flores amarelas do jardim de nossa casa

As flores amarelas do jardim de nossa casa



Oliver foi convocado, teve de ir para a guerra. Mary ficou triste, pois estavam casados há pouco tempo. Uma semana antes da partida, os dois plantaram flores amarelas no jardim, na frente da casa. E ele disse para ela que era preciso cuidar bem das flores. Elas teriam de estar ali quando ele voltasse. Crescidas, mais bonitas, mais fortes. E o Oliver se foi. E a Mary cuidou das  flores: adubo, água, tudo de que elas precisavam. O tempo foi passando e tudo ia bem. Oliver reclamava, às vezes, das barbáries que via, mas guerra é guerra. Estava especialmente abatido na última vez quando falaram ao telefone. Seu melhor amigo no pelotão havia morrido. Tinha deixado dois filhos.
Passaram-se cinco meses. Um dia, quando acordou e foi para a frente da casa, Mary viu que as flores estavam todas estragadas. Algum animal as havia destruído. Ficou triste e lembrou-se de Oliver.
Logo depois do almoço, pegou as chaves do carro e decidiu que iria comprar as mesmas flores, já crescidas, para substituir as que haviam sumido. Estava dirigindo-se até a porta para sair, quando a campainha tocou. Abriu. Havia duas pessoas do exército esperando por ela. Ela já sabia do que se tratava. Oliver estava morto, havia sido abatido durante uma emboscada. Antes, quando ela  viu que as flores tinham ido, lá no fundo, sabia o que significava. Estava se enganando, não queria acreditar. Maldita a guerra, maldita a batalha dos homens.

Malditos os bichos que comem as flores. Malditos os generais que mandam matar os homens da terra. Maldita a guerra!

Saturday, March 9, 2013

Existe uma nação


Existe uma nação



Uma nação existe, que tem de tudo. Tem montanhas lindíssimas, algumas com neve, outras com um verde exemplar. Às vezes há vulcões no topo delas, às vezes os vulcões se espalham pelo chão.  Há terremotos e há furacões, mas tudo se pode controlar. É uma nação bonita, grande, que se espalha de oceano a oceano e tem riquezas mil. Ciência com recursos sem par, pessoas com riqueza ímpar. Pessoas diferentes, ricas de se admirar, outras bonitas de se invejar.
É uma grande nação. Indeed. Tem soldados. Tem artefatos de guerra, guerra que gosta sempre de recomeçar. Há soldados nas guerras, há inimigos na espreita, que querem sabotar. Morrem herois todos os dias. Outros morrem depois, em casa, desesperados com o próprio pensar.
Agora há um novo tipo de guerra. Guerra que brota de dentro, guerra feito um incesto, que gosta de seus próprios matar. Mata outros iguais, mata infantes. É um sangue injusto, que não era para se derramar. Que sangue é este, todos perguntam? Que loucos são esses, todos perguntam?
Todos perguntam. Ninguém responde. Os meninos querem, a todo custo, com as armas brincar...