Tuesday, July 8, 2014

Falando de livros mais vendidos e de um que vende pouco


Falando de livros mais vendidos e de um que vende pouco

Será que se você ler “A insustentável leveza do ser” , vai achar que a gente parece ser  leve,  mas, na verdade,  tem um peso insustentável? Ou será que ele não completou e, na verdade, o que é insustentável é “ser” pai de mais de dois filhos hoje em dia e não poder sustentá-los? Já no caso de  “Cinquenta tons de cinza “, ninguém me falou, mas eu acho que a explicação é óbvia: tudo é feito meio no escuro, no escondido:. Lá não há cores, só há sombras. Por que cinquenta? Bem, acho que você sabe. São cinquenta formas de...Bom isso fica para sua imaginação. O John Green disse que “A culpa é das estrelas”, mas eu sei por quê. Elas estão lá longe, ninguém vai tentar reclamar com elas. Esse mesmo autor insiste com “Quem é você, Alaska?”. Eu, definitivamente não sei. Onde ela está? Talvez a resposta esteja em seu outro livro: “Cidades de papel” que, espero não sejam tão frias quanto o Alaska. Já o Augusto Cury, coitado, provavelmente foi assaltado e, por isso, escreveu “Felicidade Roubada”, que nada tem a ver com “A menina que roubava livros” de Markus Zusak. Bem feito, que mandou não darem livros para a pobre criança? O Augusto Cury tem outro problema sério: “Ansiedade: Como enfrentar o mal do século”. Ainda bem que não tenho tanta ansiedade assim. Tenho só um pouquinho. Queria que as pessoas lessem um outro livro: “À procura de Lucas”. Garanto que vai ser interessante achá-lo. O Lucas, é claro. Será que você consegue? O autor, como o Lucas,  é quase desconhecido.

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 À procura de Lucas  (Flávio Cruz)


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