Paralelos de mim
Físicos teóricos já se pronunciaram há algum tempo sobre a possibilidade da existência de mundos paralelos. Não como fantasia literária, não. Tudo baseado em fórmulas matemáticas, coisa de louco. Versões de nós mesmos, semelhantes, com destinos parecidos, milhares delas.
Fico imaginando um “eu” melhor em algum desses universos. Mais inteligente, mais humano, mais dedicado, mais herói. Mais tudo que é de bom. Com um pouco mais de sorte também. Um “eu” com menos erros cometidos, pois sem erro nenhum, não há em em nenhuma versão. Um “eu” com mais amigos e menos inimigos, pois sem inimigo nenhum, não creio que haja, não. Um outro “eu” que consiga fazer muito mais coisas boas que esse “eu” daqui.
Apesar de estar em um mundo paralelo, um “eu” sem paralelo, de tanto ser bom. Se isso for possível, entretanto, eu imponho uma condição. Todas as pessoas que eu amo, têm que ter uma versão lá também, porque esse “eu”daqui não é de deixar amigo na mão.
Talvez isso crie um “paradoxo quântico”. Que seja! Tudo que vemos por aqui já não é um paradoxo infernal?
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