Joseph Long era cheio de histórias. Coisas místicas, seres de outros planetas, planos secretos do governo encobrindo tudo, etc., etc...Na época, ele estava fazendo um tratamento na coluna pois se acidentara no trabalho. Gostava de contar as suas teorias para o motorista. Claro, não eram mais teorias, eram verdades absolutas. Você já tinha ouvido falar do Calendário Maia? Este calendário era perfeito, tudo cientificamente provado. O mundo vai terminar, com certeza, absoluta, em 2012. Fizeram até filme e esses caras de Hollywood sabem de tudo. A CIA não deixa divulgar, o FBI fiscaliza para ninguém saber, cada presidente novo que entra na Casa Branca recebe um relatório secreto. Daí vêm umas explicações sofisticadas que não ouso reproduzir. E não é só isso. Existem outras civilizações, muito mais avançadas que estão nos observando, aliás, já estão aqui há muito tempo. Eles controlam o pensamento, viajam no tempo, não dá nem para explicar. O que eles querem da gente? Temos alguns minérios de que eles precisam. Nós nem sabemos direito quais são, mas eles com seus aparelhos, ultra, ultra não sei o quê, sabem tudo, como localizar, etc. “Nossa”, pensou o motorista, “esse Joseph sabe cada coisa.” E na sua inocência, pensa, será que ele não sabe como curar as próprias costas? Quase perguntou, mas ficou com medo de que o Sr. Long se ofendesse. Long devia ter uns 55 anos, nem gordo nem magro, tinha uma pele oleosa e cabelos compridos, como os que o pessoal usava nos anos sessenta. Numa corrida anterior, o motorista precisou bater na porta para chamá-lo e, quando Joseph apareceu, pode ver na sala, pilhas de livros espalhadas para todo lado, uma bagunça. “Nossa, o cara deve ser mesmo inteligente, algum tipo de professor ou sei lá o quê...” Outros grandes segredos são revelados naquela corrida de meia hora. A civilização mais avançada que queria nosso minério, eles iriam nos destruir para poder ficar com tudo. Segundo seus cálculos, isto deveria ocorrer por volta do ano 2015. Certamente o ser humano não veria o ano de 2016 desabrochar. O motorista, Rachid, não era nem físico nem historiador, nem matemático e muito menos ufólogo ou místico, mas tinha uma noção básica de lógica. Perguntou, quase sem querer, para o Joseph: “Mas, Sr. Long, aqueles índios que o sr. falou antes, os Maias, não falaram que o mundo acaba em 2012? Como os outros vão matar a gente de novo em 2015?
Estavam chegando, Long pronunciou umas frases incompreensíveis e desceu. Tinha chegado ao destino. Nunca mais Rachid viu Joseph Long.
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