Ele era bonachão, bem humorado e gostava de viver. Sempre querendo participar, ser alegre e dar alegria. Tinha seus quilos, era um pouco pesado, forte seria melhor dizer. Na verdade nunca o conheci pessoalmente. Apenas por fotografia. Só sei que ele era uma festa na casa de meu filho, no Brasil. Mau humor, nunca. Mas, às vezes a vida é cruel e ele começou a adoecer. O pobrezinho estava com um tumor e não era nada bom. Quando fiquei sabendo , um peso enorme se instalou no meu peito. Tínhamos esperança de que a notícia má iria embora e que as coisas mudariam. Mas ele foi ficando pior e pior. Foi levado ao hospital. Mesmo abalado, ele ainda mantinha aquela cara de bonachão. Uma mão se aproxima com a seringa. Ele então começa a lamber a mão. Sim, era a mão do veterinário que iria sacrificá-lo. Não sabemos se era para avisar que entendia que o que estávamos fazendo era para seu bem. Não sabemos se queria agradecer que estávamos terminando com seu sofrimento. Mas ele estava em paz. Esse era o nosso Big. Big Coração. Nunca conheci o Big pessoalmente, como disse, mas este danado me dá vontade de chorar...Na última hora, lambendo a mão do veterinário...Ele queria, mais uma vez, agradar.
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Sinto muito pela imensa perda. Entendo o que se passa nos corações de pessoas que tem animais de estimação. Eu e minha esposa estamos às voltas com nossa cachorrinha Lalá, toma 4 remédios todos os dias pois é cardíaca e tem vários "bicos de papagaio", mas mesmo assim é alegre e sempre companheira.
ReplyDeleteAbraços
Fernando Moraes