Papel,
papelada, papelão e outros papéis
Este
é um papel que se faça? Poderia ser o gerente da fábrica advertindo o
funcionário que não prestou atenção na textura do papel. Ou pode ser a mulher
falando com o marido, pois ele fez um papel de cachorro. Com certeza não é o
mesmo papel do título da conferência: “O papel do cientista na sociedade
moderna”. Pode ser também uma advertência para quem não fez o seu papel. O duro
mesmo é quando se usa no aumentativo: “Que papelão!”. Para os que gostam de
dinheiro, só interessa o papel-moeda. Para os mais artísticos, podemos estar
falando dos papéis que um ator representou. Para quem mudou de país, podem ser
os papéis de imigração. Para quem vai se casar, os papéis de casamento. Muita
documentação é a papelada. Prefiro os aviõezinhos de papel, que saudade! O mais
básico, porém, é o que diz o dicionário: ´Substância constituída por elementos
fibrosos de origem vegetal, os quais formam uma pasta que se faz secar sob a
forma de folhas delgadas, para diversos fins: escrever, imprimir, embrulhar”. Acabei
de me lembrar da Melhoramentos, que teve um grande papel na vida de muitos de
nós. Ainda assim, pode ser: almaço, sulfite, alumínio, de parede, de embrulho,
de carta e outras coisas mais. Estava me esquecendo do carbono, que é – ou era,
nem sei se ainda existe – para copiar. Eu não queria falar, mas ainda há o
papel toalha e, claro, o papel higiênico.
Como
professor e escritor, o meu papel é falar sobre o papel, também. Mas dá um
trabalho danado. Preciso de aumento. No papel.
Histórias do Futuro
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