O que
eu vejo
Vejo um mundo caótico, cada vez mais
emaranhado em suas próprias desgraças. Vejo pessoas destruindo a Terra com
sua ganância, com sua sede de poder. Vejo poderosos usando os fracos em seu
próprio benefício. Sinto que nas trevas há conspirações, há traições esperando seu
acontecer. Vejo nuvens de dúvidas, sinais de ódio, a maldade superando o bem.
Vejo a esperança se esvair, aos poucos, do coração dos homens de boa vontade.
Vejo a certeza do mal se fortalecer em plena luz do dia. Vejo sorrisos falsos,
desculpas inaceitáveis, dissimulação na face de quem teria o poder de mudar. Vejo
a natureza se contorcendo, tentando sobreviver ao ataque insano dos gananciosos.
Vejo muita coisa ruim, eu vejo.
Vejo, porém, que há um pequeno sinal, débil e
quase invisível, sendo emitido de almas boas e puras. Vejo a mãe natureza
lutando para ser ela mesma. Vejo as espécies se reinventando para sobreviver.
Vejo muitos humanos querendo lutar pelo que é certo. Vejo guerreiros, em várias
frontes, se preparando para uma luta final, de desconhecido resultado. Os
gritos de guerra ainda são fracos, mas já é possível ouvi-los. Vejo a natureza
se revoltando, querendo prevalecer. Vejo brotar de novo o que já estava morto.
Vejo, cá e lá, uma espécie considerada morta, reaparecer.
De manhã, quando o sol aparece, espalhando
sua luz sobre as faces dos homens e sobre a face da terra, sinto uma estranha
vibração dentro de mim. Sinto uma força que é maior do que todos nós. Sinto que
vamos vencer. O que vejo, nesta hora, não é o caos. É a harmonia infinita,
insuspeita, incrível, do bem. É a vitória das almas de bom coração, chegando,
iluminando, junto com os raios do sol, a face da terra, a face dos inocentes, a
face de nossos filhos, os filhos e netos dos homens de bem.
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