O massacre de Bowling Green
O massacre de Bowling Green foi citado por uma assessora do presidente Trump - Kellyanne Conway – durante uma entrevista a uma estação de TV americana. Por mais que haja tiroteios e mortes violentas nos EUA, um “massacre” não teria passado despercebido pela imprensa americana. Teria sido um “fato ululante” parafraseando Nelson Rodrigues. O entrevistador imediatamente interpelou a entrevistada que fugiu pelas laterais, como sempre fazem pessoas desse tipo. Aliás ela é famosa também por usar o termo “fato alternativo” quando o atual presidente insistiu em afirmar que havia mais gente na sua posse do que na de Obama, apesar das inúmeras fotos provando o contrário. Interpelada, disse que o seu chefe tinha direito a um fato alternativo, ou seja, a presença de uma multidão enorme na ocasião. Ou seja, "fato alternativo" não é nada mais que uma mentira. Muito criativa, a senhora Kellyanne.
Voltando, porém, ao massacre, qualquer um imaginaria várias pessoas sendo assassinadas brutalmente naquela cidade de Kentucky. O que aconteceu foi algo bem diferente. Dois cidadãos iraquianos foram presos por suposto envolvimento com terrorismo. Nem uma gota de sangue, tiro nenhum.
É assim que funcionam as notícias falsas. Os “criadores” selecionam um determinado fato que realmente aconteceu, no caso a prisão dos iraquianos, e inventam toda uma história, cheia de detalhes e que servem para propagar falsas ideias e fatos que não aconteceram. “Fatos alternativos”, como ela mesma afirmou. As pessoas se lembram vagamente da prisão, estabelecem uma conexão com a realidade e acabam acreditando no resto da história. Essa é a mecânica das notícias falsas.
Ah, se você está pensando que ela ficou constrangida quando foi apanhada falando mentira, está totalmente enganado. Essas pessoas definitivamente não têm vergonha, literalmente.
E você não acreditava em “universos paralelos” previstos pela Física Quântica, certo? Melhor reconsiderar...
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