Existem muitas coisa que
são difíceis de se entenderem. Muitas. Uma delas é uma recente discussão que
está havendo aqui nos Estados Unidos. É um assunto que vai e volta. Na verdade,
vai mais que volta, se é que isso é possível. Existem muitas nuances, muitos
aspectos, mas a verdade é bem simples. As mulheres que estão servindo no
exército americanosão estupradas por colegas ou superiores numa taxa mais alta
do que se espera, já levando-se em conta a estupidez humana. Isso por si só, já seria assustador. Porém, o
que nos deixa mais indignados, é que nada acontece. Quando uma das vítimas tem
coragem de denunciar e correr os riscos de represália (que sempre acontece), na
maior parte das vezes o acusado não é condenado. Quando é, a maior parte das
vezes é perdoado por um superior, o que é permitido pela lei militar.
Isso é especialmente
estranho num país onde esse crime é gravíssimo. É muito comum um jovem – não
militar – fazer sexo consentido com uma jovem de dezessete anos e meio e ser
condenado por seduzir uma menor. Ele pode entrar na relacão de “sex offenders”
e ter seu nome execrado para o resto da vida. Isso cria uma disparidade absurda
na maneira como a justiça é aplicada. Pois é, agora estão discutindo mais uma
vez, o óbvio: mudar esse tipo de decisão
– sobre a culpa de militares que estupram – da justiça militar para a justiça
comum. Nem sei por que é necessário se discutir isso. O óbvio não deveria nem
ser discutido.
Enfim, quem não conhece
essa história de os militares serem especiais, poderem fazer o que bem
entendem? Já vimos isso antes, não? Por todo o lado. Ou alguém pensa que por os
Estados Unidos serem o país mais “avançado” do mundo, aqui isso jamais aconteceria? Se quiser , pode continuar
pensando....mas acontece!
Sobre o assunto:
Inside the military’s “giant rape cult”
Why rapists in military get away with it
Sobre o assunto:
Inside the military’s “giant rape cult”
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