Intrigas
e fofocas
A
notícia está lá no Estadão: “cardeais não devem fazer intriga ou fofocas”. Foi
o papa Francisco que falou durante a cerimônia de nomeação dos novos cardeais.
Sem dúvida, um santo ensinamento. Deve ser
por isso que o querido Francisco torna-se cada vez mais popular. Vai “direto
na veia” como dizem alguns. Fofocas e intrigas podem destruir qualquer coisa.
Acabam com um casamento, destroem uma amizade e podem obliterar completamente o
funcionamento de uma firma, de uma organização, de um grupo. Têm,às vezes,
consequências trágicas.
Na
igreja, então, esse péssimo hábito deve
ser muito mais devastador. Como falar de Cristo, de perdão, de compreensão, e
depois, aos sussurros, fazer maus comentários sobre os outros. Nem dá para
imaginar o que Jesus faria ou pensaria de uma coisa assim. Se é péssimo em
qualquer parte da sociedade, imagina só no seio da Igreja Católica, uma das maiores
instituições do mundo. Além disso, já pensou que poder tem uma fofoca feita por
um cardeal, se comparada a um simples, pobre e insignificante fuxico de uma
comadre? Dá até medo.
Está
ótimo assim, espero que o Santo Pontífice continue a nos brindar com esses
nobres ensinamentos e direcionamento. Vai ser muito bom para a fé, para o
futuro da humanidade.
Só
uma coisa está me preocupando e esteve o tempo todo, desde que li a notícia.
Talvez o querido leitor também tenha, lá no fundo, sentido a mesma coisa.
Eu nunca imaginei que um cardeal fizesse
fofoca. Esta foi uma novidade para mim. Eu sei de outras coisas, de outros
pecados...Mas fofocas e intrigas, essa me surpreendeu. Vivendo e aprendendo.
Obrigado,
Papa Francisco, pelo ensinamento e pela franqueza.
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