Com
tão pouco tempo para a vida real e tanto tempo nas redes sociais, o rapaz
arrumou uma namorada no Facebook. E já começou bonito. Beijos virtuais,
instantâneas mensagens românticas,
compartilhamentos apaixonados. E o amor foi virtualmente, crescendo em
bits e bytes. Postagem de fotos, frases bonitas, mensagens codificadas de amor.
Um
dia, o rapaz quis mais. Queria sentir o
gosto de mel dos lábios de sua “Iracema” eletrônica, queria contornar as suaves curvas de sua
paixão “internética”. Estava cansado só de software, queria conhecer melhor o
hardware. A moça do Face foi se esquivando, arrumando desculpas. A rede caiu, o
sinal está fraco...O rapaz, finalmente, encontrou alguém de carne e osso, fora
da rede. Passou do virtual para o carnal. Avisou, porém, a sua antiga amada,
pois de traidor não queria ser chamado, nem no virtual. Avisou, postou que
agora tinha uma namorada de verdade. Alguém, sem ser chamado, entrou no meio da
postagem e comentou: Bem feito!
Ele
cancelou a amiga, mas antes, ironicamente, perguntou: Gostou da minha postagem, da minha decisão? E por fim finalizou: Se gostou, compartilha!
Ela,
é claro, não compartilhou...mas “desficou” o amigo...
Existe
“desficou”? Se não existe, fica aí a sugestão...
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