Nossas sondas
espaciais passeiam pelo sistema solar e tiram fotos incríveis. Podemos ver
detalhes do solo de Marte, podemos apreciar os anéis de Saturno e as luas de
Júpiter. Tudo com uma precisão absoluta, fantástica. Fomos capazes de façanhas
extraordinárias nestas últimas décadas.
E os nossos
telescópios? E o Hubble? Fotografando berços de estrelas, planetas escondidos,
galáxias perdidas? Sabemos onde há água, onde há gelo. Temos um mapa preciso da
nossa Lua.
Mas o avião da Malaysia
Airlines, por que não o achamos? Um avião enorme, bem aqui no nosso quintal?
Talvez o conhecimento de nossos oceanos seja infinitamente menor do que o que
temos do espaço sideral. Talvez nos interessemos pelo impossível, pelo que está
longe, mais do que pela nossa própria casa . Talvez sejamos como o homem tolo
que se apaixona pela mulher inatingível, distante, e não vê a beleza da mulher
que está ao lado?
Por causa da história
da aeronave que sumiu, uma coisa, porém, aprendemos sobre os oceanos. Descobrimos
através das operações de resgate, que além de serem enormes e misteriosos,
alguns deles, como o Índico, estão cheios de lixo, detritos e poluição. A ponto
de pensarmos que eram escombros do aparelho. Como conseguimos tal façanha? Não
se sabe, não se sabe...
<o><o><o><o><o><o><o><o><o><o><o>
No comments:
Post a Comment