Drones,
“quadcopters” e cultura nacional
Os
EUA começaram, há um bom tempo atrás, a usar drones para assassinar
terroristas. Lá de longe, a milhares de quilômetros, os “pilotos” miram nos
inimigos e os aniquilam. O risco para os atiradores é zero. Estão confortavelmente
sentados em salas de Nevada ou no Arizona, como se estivessem jogando vídeogame. O campo
de batalha pode ser no Afeganistão, no Iémen, em qualquer lugar. É claro que
existem as vítimas colaterais, mas sempre foi assim na história do mundo, não
foi?
Aquele
antigo conceito, de que épocas de guerras são excelentes para se desenvolverem
novas tecnologias, é bem verdade, está provado. No fim, entretanto, tudo acaba
virando dinheiro. É por isso que agora os drones começaram a se espalhar para
outros usos mais cotidianos e menos bélicos. Estão falando em usá-los para
examinar áreas rurais, grandes construções, jornalismo e uma série enorme de
outras coisas. Claro que, nesse caso, não precisamos daqueles enormes que carregam
armas. Eles precisam apenas da força suficiente para carregar pequenas
encomendas e, principalmente, câmeras. Já dá para imaginar a confusão que está
para chegar. Mulheres famosas e outras não tanto, sendo fotografadas, em suas
formas naturais, à revelia (ou não). Homens famosos em seus afazeres diários
sendo bisbilhotados.
Esses
drones mais leves e com várias hélices, são chamados de “quadcopters” e já dá
para ver um futuro econômico brilhante para eles.
Com
um pouco de cinismo, porém, pode-se ver também um outro porvir. Nos EUA, quem
garante que não vamos ter, logo, logo, um tiroteio, daqueles estilo “faroeste
moderno” entre “quadcopters”? Não duvide, não. E, na nossa pátria amada, quem
duvida que um espetacular assalto a “asas armadas” não ocorra em breve?
Isso
é a tecnologia se adaptando à cultura ou vice-versa.
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