Balada do poeta
Sou
o singular de todos,
sou
o plural de mim,
antagônico,
sem fim.
Sou
a dor opressa,
sou
o amor expresso,
de
mim e de todos nós.
Ao
desviar de águas turvas,
nas
linhas faço curvas,
que
não dependem de mim.
Caio,
levanto e prossigo,
e
como parte da vida,
choro,
lamento, dou um riso.
Se
você não faz nada,
quer
viajar junto a mim?
Além
de doces palavras,
com
carinho tecidas,
nada
mais tenho, porém,
para
te oferecer.
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