Calculando a felicidade
Fiquei pensando em como calcular a quantidade de felicidade que nós temos. Existe gente que diz que está muito feliz e, na verdade, é um poço de angústia. Outros estão se lamentando e, francamente, não têm motivo para tanto. Talvez estejam tentando esconder dos outros a própria alegria, com medo de que a roubem de si. O ser humano é complicado, já dizia alguém muito sábio, de cujo nome nem me lembro mais. Talvez ela, a felicidade, seja a soma de todos os bons momentos, mais os sorrisos, mais os golpes de sorte que tivemos, mais as coisas boas que fizemos e coisas assim. Verdade é que temos de subtrair os azares, as caras feias, os eventos trágicos. Daí, dessa simples subtração, teremos um resultado que, no entanto não é final. Precisamos ver a quantidade e a qualidade das amizades que temos e multiplicá-las por esse valor. O mesmo fazer com as inimizades: multiplicar pelas desgraças que já temos. Como a felicidade é uma coisa abstrata – embora possa se manifestar de maneira concreta – desconfio que ainda precisemos usar de uma equação, a raiz quadrada e, quem sabe, até algumas fórmulas complicadas. Talvez um logaritmo? Este campo, entretanto, me é completamente desconhecido: sou analfabeto nessas ciências matemáticas. Desta forma, meu cálculo vai ficar incompleto e vou vivendo assim, sem saber, sequer, se sou medianamente feliz.
Quem disse que ser feliz é fácil?
XIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIX
Clique aqui:
À procura de Lucas
Para adquirir este livro no Brasil
Clique aqui ( e-book: R$ 7,32 / impresso: R$ 27,47)
Para adquirir este livro nos Estados Unidos
No comments:
Post a Comment