Insensato olhar
Quando olho em seus olhos,
os meus próprios neles vejo,
plenos de amor por você.
Vejo também minha mágoa,
em você bem refletida,
aos poucos se esvaindo,
em suave melodia.
E minha alma insegura,
se vai, cura, depura,
e em gozo se transforma.
Vejo meu duro cansaço,
compensado, mitigado,
em descanso transformado,
quando olho para você.
Vejo, por fim, de amor,
uma constante corrente,
que vai e vem e se confunde...
Não sei se é minha paixão,
que, contínua, vai e vem,
ou a sua que vem e vai.
Acho, porém que as duas
uma só são, infinitas,
de consenso a sensação,
insensatas de tão tensas,
ah, como é bom olhar,
todo tempo “pra” você!
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