Galáxias
e estrelas se equilibram no infinito do céu.
Junto
com elas, numa suave harmonia,
dança
o sol, dança a lua...
Na
terra, nos palcos da vida, nós desfilamos,
submissos
ao nosso destino.
Porém,
em algum ponto, indefinido, incerto,
neste
mesmo universo, no meio da mesma galáxia,
uma
pedra disforme, que parece um meteoro,
sai
pelo vazio universal ,
procurando
seu destino individual.
Bêbada,
errante, sem rota, sem órbita.
Acho
que nunca vai chegar lá.
Vai
sim, se arrebentar sem rumo,
em algum
planeta sem nome.
Não
sei não, mas acho que essa rocha
sem forma, sem jeito,
que
não sabe nada de nada,
que
procura o que não sabe,
que
nem sabe o que procura,
eu
acho que essa pedra perdida,
sozinha,
sem destino, sou eu.
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À procura de Lucas
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