Há
os loucos oficiais. Eles estão nos
hospitais psiquiátricos sendo tratados ou não. Alguns ficam em casa sob fortes
remédios, quase mortos para a sociedade. Esquizofrenia, neurose, psicose, demência
e outras mais podem atacar o ser humano.
Em alta escala, em escala menor, é sempre triste. Mais triste é a maneira como
as pessoas olham para eles: com preconceito. São doenças como as outras, só que
são no cérebro. As pessoas que as amam, tentam, desesperadamente, achar aquele
pequeno detalhe, perdido no rosto, num gesto, que mostre uma pequena luz, um
pequeno contato, por minúsculo que seja, com a realidade. A verdade, porém,
dura e dolorosa, é que elas parecem mortas para nós, parece que já se foram.
Vamos
deixar esse assunto triste de lado e dizer que, felizmente ou não, há outros
tipos de loucura. Há os loucos por comida.
Difícil fazer o balanço entre o prazer de um bom prato e as consequências
imediatas e a longo prazo. Há os loucos por dinheiro. Perigoso, perigoso. Há porém, os loucos de amor. Esses sempre são
bons. Claro, desde que não sejam loucos pelo amor de outros que já tenham um outro
amor. Há ainda, outros tipos de loucos. Uns são inofensivos, outros são
indiferentes, outros ainda são muito perigosos para si mesmos e para os outros.
Os
mais perigosos de todos, porém, são os loucos pelo poder. Mantenha distância
deles, não tenha contato, avise seus amigos. Eles não têm limites, não
respeitam as regras, não levam em consideração nada ou ninguém.
Vale
a pena repetir. Fique longe dos loucos pelo
poder. Eles são, de longe, os mais perigosos de todos os loucos.
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