Wednesday, December 11, 2013

Quem precisa de “serial killers”?

Quem precisa  de “serial killers”?



Assisti às recentes cenas de violência entre as torcidas de Vasco e Atlético/PR. Todos sabemos que ela sempre existiu em partidas de futebol, mas esse incidente realmente foi além das proporções. A fúria com que alguns atacavam os oponentes, mesmo depois de desfalecidos, mostra um grau de bestialidade raramente vistos em eventos esportivos.
Obviamente é mais do que futebol. Só o ardor de torcer por um time não liberaria tanta cólera, tanto furor, como o registrado. Há algo doente e errado em nossa alma nacional. Além de tudo, é  uma péssima propaganda para a Copa do Mundo em nosso país. Claro, vemos esse tipo de comportamento por todo lado, mas assim, ao vivo e, gratuitamente, é para se pensar.
Nos Estados Unidos temos os tiroteios em escolas, universidades, e outros lugares públicos, com uma frequência maior do que seria de se esperar. Além disso, temos os famosos “serial killers” aterrorizando populações em determinados lugares e épocas.  É difícil comparar pior com pior, mas podemos dizer que somos sérios concorrentes para os americanos em termos de brutalidade.

De qualquer jeito, com jogos como esse, quem precisa de “serial killers”? 


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Paralelo 38 e outras histórias
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