Bate
outra vez com esperanças o meu coração
O
Cartola compôs e muita gente cantou. Bate outra vez, com esperanças, o meu
coração... E não é de esperanças que a gente vive? Esperando um sonho
acontecer, esperando que a desgraça não venha, que venha a felicidade
definitiva, para, definitivamente, ficar por aqui. Ficamos esperando que a
esperança se realize e que tudo fique bem. Esperando, esperando... Quando
adolescentes, esperamos que a garota aceite nosso primeiro beijo, que goste de
nós. Adultos, esperamos que o amor seja para sempre. Que, em se acabando, não
se transforme em ódio. E que nossos filhos sejam “demais”, é o que esperamos.
Esperamos que não entrem jamais em confusão. Se entrarem, esperamos que saiam
dela. Com dignidade. Quando velhos, esperamos ir antes da pessoa amada. Não
queremos ficar sozinhos.
E
depois quando tivermos de ir, talvez não mais precisemos esperar. Mas os que
ficam, continuam esperando. Esperando que a vez deles demore a chegar. E, como
disse o Cartola, a cada pouco, o coração bate, de novo, com esperanças. E quem
sabe, os que ficaram, sonhem meus sonhos por mim...
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