Saturday, March 4, 2017

Ficamos a ver navios...



Ficamos a ver navios...

O rei D. Sebastião, de Portugal, era uma figura querida e adorada pelos portugueses. Ele desapareceu heroicamente na batalha de Alcácer-Quibir, na África, em 1578. Dizem que os chamados sebastianistas ficavam num morro chamado Alto de Santa Catarina, na vã esperança de ver a querida figura voltar, gloriosa, em uma caravela real. Realmente não aconteceu. Alguns historiadores acreditam que a expressão “ficar a ver navios” vem daí. Ou seja, esperar algo que nunca vai acontecer, ser frustrado em suas esperanças.

Nós, brasileiros, nunca tivemos um D. Sebastião que pudéssemos venerar. Alguém querido, um grande líder, por quem esperar. Acho que sempre estivemos a ver navios e para sempre vamos ficar a vê-los, em nossas praias, em nossos oceanos. Um grande chefe que nunca vai chegar...

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 À  procura de Lucas


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