Jogando
conversa fora
As
pessoas têm tantas palavras novas para aprender com essa história de
informática, rede social, etc, que fiquei preocupado com o fato de que
expressões antigas possam acabar caindo no esquecimento. Por isso, fiz uma
historinha sem graça, boba, só para você se lembrar de algumas delas.
O
Mané estava se sentindo muito sozinho. Por isso perguntou para seu amigo se ele
não queria jogar um pouco de conversa fora. O outro achou esquisito jogar fora
uma conversa: só se fosse fiada ou se fosse sem pé nem cabeça. Ficou, portanto,
com um pé atrás: será que o Mané estava pensando que ele era cabeça oca? Falou
para o Mané que concordava, mas não era para vir com a cabeça feita. O Mané
pensou com seus botões: esse cara é um pé no saco. Só porque queria trocar umas
palavrinhas, já está botando banca, pensando que é o rei da cocada preta.
O
Mané, então, botou as barbas de molho. Para evitar ficar batendo na mesma
tecla, bater boca, ou pior, bater com a língua nos dentes, suspendeu o
lero-lero e foi para casa bater uma boia. O amigo do Mané comentou, então, que
sabia que ele estava mesmo era com conversa para boi dormir. Foi para casa
também. Melhor do que ficar falando “abrobrinha”. O Mané, então, decidiu cair
nos braços de Morfeu e pensou: “em boca fechada não entra mosquito”.
Quantas
dessas você não usa mais?
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Novo lançamento no Clube dos Autores: Essa vida da
gente
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