Faustino
e os radicais gregos
Quando o Faustino
descobriu como se formavam as palavras em Português, ficou maravilhado. Um dos
primeiros radicais que aprendeu foi “cracia”, que lhe ensinaram como sendo
“governo, autoridade, poder”. Achou um pouco estranha a palavra “plutocracia”
que, segundo seu amigo, significava “governo feito através dos ricos”. Não
deveria ser “putocracia”? Talvez a palavra tenha evoluído...Talvez tivessem mudado um pouco para não ofender
gente importante. A gente não fala “filho da mãe” para evitar falar “filho da...”?
Tenho de fazer autocensura, pois meus leitores são todos pessoas de família,
vocês entendem, certo? Além disso, ninguém quer ficar ouvindo palavrão. E tem
mais: existe muito rico “bacana” que gosta de ajudar os outros.
Entretanto, uma das
palavras que mais o deixou excitado foi “democracia”. Pesquisou tudo na
Internet. Passou de “democracia” em “democracia” e ficou óbvio que essa
história de radicais funcionava mesmo. Ele
viu democracias onde havia miséria e pobreza, outras, onde havia
corrupção e desigualdade social. E foi por aí afora, um montão de barbaridade.
Definitivamente, fazia sentido. Governo conduzido pelo “demo”, ele mesmo, o
capeta, o belzebu, o tinhoso. Funcionava muito bem, saber os radicais. O dedo
do “satanás” estava em tudo quanto era democracia, era ele governando tudo.
Foi uma decepção enorme
para seus conhecimentos da língua, quando seu amigo lhe avisou que “demo”, em
Grego, significava “povo” e não “demônio”. Então, isto queria dizer que “democracia” era um sistema de governo em que o povo é que
mandava. Como podia? Estavam querendo dizer que o povo era “demoníaco”? Essa história de radicais não
fazia sentido, não...Imaginem, só: “plutocracia”, “democracia”....Que coisa
esquisita! Quando o Faustino
descobriu como se formavam as palavras em Português, ficou maravilhado. Um dos
primeiros radicais que aprendeu foi “cracia”, que lhe ensinaram como sendo
“governo, autoridade, poder”. Achou um pouco estranha a palavra “plutocracia”
que, segundo seu amigo, significava “governo feito através dos ricos”. Não
deveria ser “putocracia”? Talvez a palavra tenha evoluído...Talvez tivessem mudado um pouco para não ofender
gente importante. A gente não fala “filho da mãe” para evitar falar “filho da...”?
Tenho de fazer autocensura, pois meus leitores são todos pessoas de família,
vocês entendem, certo? Além disso, ninguém quer ficar ouvindo palavrão. E tem
mais: existe muito rico “bacana” que gosta de ajudar os outros.
Entretanto, uma das
palavras que mais o deixou excitado foi “democracia”. Pesquisou tudo na
Internet. Passou de “democracia” em “democracia” e ficou óbvio que essa
história de radicais funcionava mesmo. Ele
viu democracias onde havia miséria e pobreza, outras, onde havia
corrupção e desigualdade social. E foi por aí afora, um montão de barbaridade.
Definitivamente, fazia sentido. Governo conduzido pelo “demo”, ele mesmo, o
capeta, o belzebu, o tinhoso. Funcionava muito bem, saber os radicais. O dedo
do “satanás” estava em tudo quanto era democracia, era ele governando tudo.
Foi uma decepção enorme
para seus conhecimentos da língua, quando seu amigo lhe avisou que “demo”, em
Grego, significava “povo” e não “demônio”. Então, isto queria dizer que “democracia” era um sistema de governo em que o povo é que
mandava. Como podia? Estavam querendo dizer que o povo era “demoníaco”? Essa história de radicais não
fazia sentido, não...Imaginem, só: “plutocracia”, “democracia”....Que coisa
esquisita!
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Novo lançamento no Clube dos Autores: Essa vida da gente
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