Falando
de livros mais vendidos e de um que vende pouco
Será
que se você ler “A insustentável leveza do ser” , vai achar que a gente parece ser
leve, mas, na verdade, tem um peso insustentável? Ou será que ele
não completou e, na verdade, o que é insustentável é “ser” pai de mais de dois
filhos hoje em dia e não poder sustentá-los? Já no caso de “Cinquenta tons de cinza “, ninguém me falou,
mas eu acho que a explicação é óbvia: tudo é feito meio no escuro, no
escondido:. Lá não há cores, só há sombras. Por que cinquenta? Bem, acho que
você sabe. São cinquenta formas de...Bom isso fica para sua imaginação. O John
Green disse que “A culpa é das estrelas”, mas eu sei por quê. Elas estão lá
longe, ninguém vai tentar reclamar com elas. Esse mesmo autor insiste com “Quem
é você, Alaska?”. Eu, definitivamente não sei. Onde ela está? Talvez a resposta
esteja em seu outro livro: “Cidades de papel” que, espero não sejam tão frias quanto
o Alaska. Já o Augusto Cury, coitado, provavelmente foi assaltado e, por isso,
escreveu “Felicidade Roubada”, que nada tem a ver com “A menina que roubava
livros” de Markus Zusak. Bem feito, que mandou não darem livros para a pobre
criança? O Augusto Cury tem outro problema sério: “Ansiedade: Como enfrentar o
mal do século”. Ainda bem que não tenho tanta ansiedade assim. Tenho só um
pouquinho. Queria que as pessoas lessem um outro livro: “À procura de Lucas”.
Garanto que vai ser interessante achá-lo. O Lucas, é claro. Será que você
consegue? O autor, como o Lucas, é quase
desconhecido.
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À procura de Lucas (Flávio Cruz)
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