Feriados
americanos: vender é preciso
Os
negócios não podem parar. As festas de final de ano estão acabando e os
americanos já estão preparando as vendas para o Valentine’s Day. Nada de
intervalo, todo mundo precisa comprar, mesmo sem amar. E depois vem um vazio
enorme? Nada disso, temos os coelhinhos da Páscoa. Ovos de chocolate e tudo
mais. Camisetas, roupas adequadas, produtos para crianças, as vendas precisam
continuar. Nem mesmo passou a Páscoa e todos se tornam patrióticos, porque 4 de
julho está chegando. Tanta coisa para vender: bandeiras, fogos de artifício, símbolos
patrióticos, tudo em quantidade e a módicos custos. Cuidado para não comprar
bandeira feita na China, é um absurdo, afinal é um feriado nacional. Quase ia
me esquecendo do Halloween! Que susto, que medo! Quanta venda seria perdida! E
agora, vamos pensar num dos feriados mais importantes: o Dia Nacional de Ação
de Graças. Não, sem antes passar, com vendas relativamente mais modestas, pelo
dia do Trabalho, Colombo e dos Veteranos. Muita festa, muita comida. Até os
pobres e sem teto podem comer! E então, de novo, Natal e Ano Novo, para tudo
começar de novo. Vender
é preciso. E o dia das crianças? Parece que por aqui não há. Ou
talvez todo dia seja dia de comprar presentes para crianças. Precisamos vender,
vender...
No
Brasil, parece que estão imitando alguns feriados daqui, Já ouvi falar do
Halloween e do Valentine’s Day. Não é um amor? Será que vão substituir? Qual
feriado nosso vai cair fora? O dia dos namorados? Se conheço bem meu país, vai
ser tudo em acréscimo. E um dia, então, felicidade total. Todos os dias vão ser
feriados!
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