O Paradoxo de Zuckerberg
A capacidade de informar, mostrar,
explicar, aumentou milhares de vezes nas últimas duas décadas. Um indivíduo, um
grupo, uma classe, uma figura pública, um ninguém, pode se expressar, emitir
opiniões, surtar, se comover, reclamar, “tirar uma”, protestar, enfim pode
fazer quase tudo quiser. Deveríamos estar mais civilizados, mais entendedores
do que se passa. Estamos? O que temos é uma confusão enorme, mentiras,
montagens, idiotices nas redes sociais. Claro, isso talvez seja um exagero. Há muita
coisa boa, gente maravilhosa, espalhando cultura, novas ideias, etc.
E a verdade? Ela deveria estar
apuradíssima. Tanta gente e tanta informação, tantas formas para se apurar com
precisão uma opinião, tantas fontes que podem ser verificadas. Ironicamente é o
reverso. Os recursos são usados para distorcer fatos e fotos, para ridicularizar
a verdade e, às vezes – muitas – para dignificar o ridículo, para promover o
absurdo. Também, aqui, há pessoas extraordinárias, que lutam com coragem, para
estabelecer a verdade. Essa luta, porém, é uma luta quase perdida. Uma grande
parte das pessoas ou não se preocupa com isso, ou não tem capacidade para discernir.
Como o “cara” mais famoso no
assunto é Mark Zuckerberg, eu, humildemente, nomeio este fenômeno como o “Paradoxo
de Zuckerberg”.
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