Eu
queria que, nesta manhã de sábado, alguém se esquecesse de algo ruim que está
martelando seu cérebro. Que alguém, que mal conhece o vizinho, lhe falasse um “bom
dia” olhando nos seus olhos. Que alguém
elogiasse o penteado da moça insegura lá da mercearia. Que alguém se lembrasse que o porteiro também
existe e perguntasse sobre seus filhos.
Que alguém olhasse para um mendigo e pensasse que, possivelmente, ele
não seja um preguiçoso, e o ajudasse. Que a turma convidasse o cara chato lá da
firma para descer e que, juntos, tomassem um café. Talvez ele tenha algo
interessante para contar dessa vez.
Mas,
por quê? Porque, conforme disse o poetinha, hoje é sábado, hoje é dia de amar.
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Lançamento de novo livro no Clube dos autores: Essa vida da gente (crônicas e contos sobre o cotidiano
Versão impressa e em forma de e-book
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