Faz tempo que não ouço alguém cantar o Hino Nacional com emoção. Mas
algumas vezes, eu ouvi. Foi na época das “Diretas Já”. Para dizer a verdade, quando a gente sente o
que está cantando e acha que aquilo tudo pode ser real, dá vontade de chorar.
Naquela época era o que muitos sentiam. A gente dava uma disfarçada, mas as lágrimas acabavam saindo, não dava para
esconder. Talvez por causa das circunstâncias, da distância, nunca mais senti
esta emoção. Nos Estados Unidos, apesar de todas as críticas que possamos fazer
a seu estilo de vida, às suas pretensões, é muito comum essa emoção vir à tona.
Para dizer a verdade, toda vez que alguém canta o hino, dá para sentir algo
diferente no ar. Essa parte - e mais algumas – talvez devêssemos copiar. Não é
vergonha.
Faz uma diferença enorme quando você ama sua pátria. Não podemos ficar
com raiva da situação e deixarmos de amá-la. Ela não são os políticos. A
pátria somos nós, as pessoas de boa vontade. A pátria é o povo. Como não
amá-la, como não amá-lo?
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