O
meu amigo e suas estranhas ideias
O
meu amigo Nino Belvicino, filosofo e pensador, tem, às vezes, umas ideias
estranhas. Depois de ouvir as últimas sobre o Oriente Médio e a Ucrânia, veio
com essa história de “Neocivilização”. Eu sei que é absurdo, mas vou contar o
que se passa na cabeça dele. Ele acha que devemos separar uma área do mundo, de
preferência uma grande floresta, com rios e tudo mais. Depois, pouco a pouco,
ir selecionando crianças, bem pequenas ainda, de todas as raças e de todos os
credos. Israelistas, palestinos, soviéticos, ucranianos. Americanos, africanos.
Crianças de todas as cores e credos. Filhos de heterosexuais e homossexuais.
Filhos de pessoal de esquerda e de direita, das duas extremas e do centro
também. Filhos de racistas, humanistas, comunistas, fascistas, nazistas, liberais.
Tudo que você possa imaginar. Todos de uma idade bem tenra, ainda não contaminados pelo ódio e
preconceito dos pais e da sociedade. Ficariam todos ali, começando do zero,
juntos, formando a semente de uma nova raça, de uma nova civilização. Cheia de
esplendor e bondade e, principalmente, de igualdade. Depois, quando o mundo
estiver quase acabando, cheio de guerras e destruição, eles seriam colocados em
ação. Começariam uma nova civilização.
Simples,
aparentemente. Não sei se funcionaria, mas quem sabe?
Eu
acho que o Nino é meio exagerado. Mas, às vezes, fico pensando se ele não tem
razão...
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À procura de Lucas (Flávio Cruz)
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