Aviões
que sobem, aviões que caem
Eu sei que a
aerodinâmica e a tecnologia explicam como um avião consegue voar. Ainda assim,
cada vez que vejo um subir, fico admirado. Ele é um dos melhores símbolos da
capacidade do homem de evoluir, de suplantar seus próprios limites. Quando eu
fiquei, pela primeira vez, ao lado de um Jumbo 747, aquela máquina enorme, tive
certeza de que deveria haver algum truque. Como podia?
Por isso, quando cai uma
aeronave, por erro humano ou falha mecânica, fico muito triste. É um revés
contra a humanidade, além da óbvia desolação pela perda de vidas. Quando alguém
derruba, de propósito, um avião, então, é muito mais que isso. É um crime
contra a própria essência do que é ser humano, é um crime contra a própria
civilização. É o bizarro encontro das duas distantes pontas da raça humana. A
escória, o monstro, o desprezível, de um lado. De outro, o gênio da criação, da
capacidade, da genialidade. É o lado em que está o próprio Deus recriando
através de nós, através da evolução.
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