Vamos beber
Minha
alma está inquieta,
não
consigo entendê-la.
Suspira,
às vezes, à toa,
outras
vezes, chora quieta
como
alguém que destoa.
Está
assim só, incompleta,
engolfada nas sombras.
Converso,
então, com ela,
explico
que tudo passa;
mesmo
que demore um pouco:
é
só agir com cautela,
e
não como um louco,
que
nada tem a perder.
Ela
finge que concorda,
dá
mais um suspiro profundo,
e
continua com seu viver.
Como
a alma é minha,
dou
um sorriso também,
ofereço-lhe
uma taça de vinho
e
continuamos a beber.
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