Nós e as nuvens
Quase
todo mundo, quando olha para as nuvens, parece ver imagens de objetos, pessoas
ou animais. É a imaginação funcionando.
Nosso subconsciente, como nos sonhos, preenchendo vazios, avaliando
impossibilidades. Às vezes, vemos um
cachorrinho com asas, um caminhãozinho sem rodas, uma cara de monstro sorrindo.
Outras vezes vemos formas que não têm nada a ver com nada. Na mesma nuvem é
muito comum duas pessoas verem duas coisas bem diferentes. Cada uma tem
motivações distintas que comovem, ou que doem, ou que alegram, por dentro.
É
também comum a nuvem não ter nada de especial. Como se fosse um chumaço de
algodão, sem nada com que parecer. Ainda está procurando um desenho, uma forma,
vagando pelo ar.
É
assim que a gente se sente, muitas vezes. Um pouco de vapor branco, sem
destino, sem um significado, sem conteúdo. Uma nuvem solta, procurando um
sentido, querendo ser algo que tenha o que dizer. Um branco vazio, um vapor
etéreo, vagando perdido no infinito, na
imensidão insensata do céu cor de anil.
Lançamento no Clube de Autores: Insólito
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